
Segundo informou a delegada Lorena Braga, coordenadora da 13ª Coorpin, o casarão, no centro de Boninal, fora transformado numa espécie de acampamento, onde ao cumprirem os mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pelo juiz Pablo Venicio, os policiais encontraram, além dos 12 custodiados, mulheres e crianças, entre elas alguns recém-nascidos, espalhados por vários cômodos, em meio às armas e munições. Ao perceber a chegada dos investigadores, o grupo tentou livrar-se do arsenal, jogando parte pelas janelas.
Havia no local, seis revólveres, de calibres 38, 32 e 22; duas pistolas 380 e uma pistola 9 mm, com carregadores; quatro espingardas calibre 12; um rifle calibre 38, dez facões, quatro facas pequenas, dois canivetes, bem como 108 munições dos seguintes calibres: 12, 32, 280, 38, 9mm, 22 e 40. De acordo com os ciganos, o arsenal seria para defesa da família, que segundo eles, poderia ser novamente atacada pelo grupo rival, confrontado no final de abril. As armas apreendidas estão à disposição da Justiça.

A delegada Lorena Braga autuou em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito e formação de quadrilha, Nelson Alves da Silva; Laécio Pereira da Silva; Maurício Alves da Silva;Valmir Alves da Silva; Leones Alves da Silva; Genival Pereira da Silva; Cláudio Nogueira da Silva; Orlando Nogueira da Silva; Nelson Nogueira da Silva; Denicrei Nogueira da Silva; Edimilson Nogueira da Silva e José Carlos da Silva. Os policiais também cumpriram os mandados de prisão preventiva de Maurício, Nelson Alves e José Carlos por tentativa de homicídio.

O confronto entre os dois grupos ciganos rivais, há 11 dias, teve como motivação a disputa de pontos comerciais na cidade de Boninal, segundo apurou a polícia. Estabelecida naquele município, há mais de 30 anos, a família de Nelson, Maurício e José Carlos fora desafiada por um grupo de ciganos de Seabra, que pretendia explorar o comércio de alimentos e outras atividades na cidade vizinha. No embate, três ciganos de Seabra foram alvejados e seguem internados num hospital da região, um deles em estado de coma.
Um cigano procedente de Seabra, identificado como Dutra Júnior, chegou a ser autuado por porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo em local habitado, sendo liberado, posteriormente, pagando fiança. A equipe da 13ª Coorpin apurou que, depois do confronto, parte do grupo cigano de Seabra mudou-se para o município de Irecê.
Fonte e fotos: Ascom Polícia Civil
Nota originalmente publicada às 15h45 do dia 9
Fonte e fotos: Ascom Polícia Civil
Nota originalmente publicada às 15h45 do dia 9
fonte:bocaonews
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comente aqui, e em breve postaremos sua mensagem