Os 35 trabalhadores rurais
foram encontrados trabalhando em condições precárias numa fazenda de café no
município de Camacan. Entre os trabalhadores foram encontrados dois menores

A operação para fiscalizar a
área foi montada a partir de informação repassada ao MPT de Itabuna pelo inspetor
da PRF Marcos Vinícius Rodrigues. Segundo o inspetor durante uma ronda
realizada na última segunda-feira (07), por conta dos conflitos de terra no
município de Pau Brasil, localizou quatro jovens caminhando pela estrada. Ao
abordá-los, os policiais perceberam que eram menores. Eles relataram que
trabalhavam como lavradores em uma fazenda de café.
No local, a equipe de
fiscalização encontrou 35 trabalhadores, dos quais dois dos quatro menores
abordados anteriormente pela PRF. O grupo trabalhava em sistema de
produtividade, recebendo em
média R $120 e não tinham registro do contrato em carteira de
trabalho. Todos eles residiam no povoado de Panelinha, localizado próximo da
sede da fazenda.
A procuradora Cláudia
Soares, que participou da operação junto com a procuradora Vanessa Rodrigues e
com os auditores Júlio César Cardoso e Eferson Gomes, informaram que foi
marcada uma audiência para tentar firmar um termo de ajuste de conduta em que o
dono da fazenda se responsabilize por assinar a carteira de trabalho de todos,
pagar o que deve a cada um e assumir o compromisso de regularizar o meio
ambiente de trabalho na fazenda, que não tinha nem banheiro.
Segundo o Ministério
Público, os dois menores encontrados já foram afastados do trabalho. Como foi
flagrado cometendo diversas irregularidades trabalhistas, inclusive trabalho
infantil, o fazendeiro também deverá ter que arcar com uma indenização por
danos morais coletivos.
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