Os números revelam a fragilidade do sistema de
segurança nas agências bancárias do Brasil. Em 2011, foram registrados 1.591
ataques a bancos no país. Média de 4,36 por dia. A Bahia aparece em terceiro
lugar no ranking, com 124 ocorrências. No Estado, foram 82 assaltos, 28
explosões de caixas eletrônicos e 14 tentativas de assalto.
São Paulo lidera a lista, com 538 ataques. Em seguida, Rio Grande do Sul, com 130. No total geral, 632 casos foram referentes a assaltos, consumados ou não, e 959 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos. Os dados são da Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, feita pelo movimento sindical, e divulgados nesta quarta-feira (21).
O primeiro semestre de 2011 foi o mais violento. Ao todo, 838 ocorrências em todo o país. Entre julho e dezembro, houve uma pequena queda nos registros, com 753 ataques. Todos os números são apurados com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta aos dados de algumas secretarias estaduais de segurança pública e informações de outros sindicatos de bancários. Um técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) acompanha o levantamento.
Febraban
Recentemente, em reunião com os bancários, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) apresentou estatísticas feitas pelas empresas. No entanto, os números, restritos apenas a assaltos, são muito baixos. Enquanto a pesquisa da categoria, junto com o Dieese, aponta para 632 assaltos em 2011, a Febraban diz que foram apenas 422. Diferença de 210 casos.
Os bancários querem saber onde foram parar os demais registros. Tem mais, os dados de arrombamentos e explosões não têm porque não serem computados. Mas, a pesquisa da Febraban mostra uma informação relevante. A importância das portas-giratórias nas agências bancárias.
De acordo com a Federação, em 2000, quando o equipamento ainda não era obrigatório na maioria das cidades, foram 1.903 ocorrências no país. Em 2010, depois da conquista da obrigatoriedade das portas-giratórias, o número baixou para 369. Redução de 80,16%. No ano passado, quando os bancos anunciaram a retirada do equipamento, foram 422 assaltos. Crescimento de 14,36%.
São Paulo lidera a lista, com 538 ataques. Em seguida, Rio Grande do Sul, com 130. No total geral, 632 casos foram referentes a assaltos, consumados ou não, e 959 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos. Os dados são da Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, feita pelo movimento sindical, e divulgados nesta quarta-feira (21).
O primeiro semestre de 2011 foi o mais violento. Ao todo, 838 ocorrências em todo o país. Entre julho e dezembro, houve uma pequena queda nos registros, com 753 ataques. Todos os números são apurados com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta aos dados de algumas secretarias estaduais de segurança pública e informações de outros sindicatos de bancários. Um técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) acompanha o levantamento.
Febraban
Recentemente, em reunião com os bancários, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) apresentou estatísticas feitas pelas empresas. No entanto, os números, restritos apenas a assaltos, são muito baixos. Enquanto a pesquisa da categoria, junto com o Dieese, aponta para 632 assaltos em 2011, a Febraban diz que foram apenas 422. Diferença de 210 casos.
Os bancários querem saber onde foram parar os demais registros. Tem mais, os dados de arrombamentos e explosões não têm porque não serem computados. Mas, a pesquisa da Febraban mostra uma informação relevante. A importância das portas-giratórias nas agências bancárias.
De acordo com a Federação, em 2000, quando o equipamento ainda não era obrigatório na maioria das cidades, foram 1.903 ocorrências no país. Em 2010, depois da conquista da obrigatoriedade das portas-giratórias, o número baixou para 369. Redução de 80,16%. No ano passado, quando os bancos anunciaram a retirada do equipamento, foram 422 assaltos. Crescimento de 14,36%.
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